Seis séculos de muita arte
1859-1931 Portugal
João Vaz foi sobretudo um pintor de paisagem, com particular sensibilidade para as vistas marítimas e fluviais e com um gosto e curiosidade muito genuínos pelos temas do mar, flora e fauna. Nesta vista do Tejo vai ao encontro dos desafios com que se confrontavam os pintores naturalistas, no captar da natureza e do espaço envolvente nas múltiplas vertentes de fugacidade da luz e nos cambiantes que ofereciam em diferentes momentos dos dias. Na quase monocromia da paleta, na tonalidade do céu e do rio, da mesma cor cinzenta clara, sente-se a bruma, a atmosfera mais fria, a tranquilidade fluvial, apenas agitada pelos reflexos da trepidação da água.
| Óleo sobre madeira, 50 x 65 cm
| SETÚBAL. Museu de Setúbal – Convento de Jesus