Seis séculos de muita arte
1897-1985 Hungria
Arpad Szenes, de origem húngara, conhece Maria Helena Vieira da Silva em Paris, na Academia de la Grande Chaumière, em 1928. Ao longo de mais de 5 décadas o casal de artistas terá um papel pioneiro e preponderante na divulgação das pesquisas em torno da abstração. A partir da década de 50, Arpad interessa-se cada vez mais pelo abstracionismo, numa vontade de reunir através da expressão pictórica o invisível e o visível. Este processo de pesquisa, que o vai absorver durante anos, leva-o a trabalhar as rítmicas cromáticas, criando “paisagens” abstratas e luminosas, em tons suaves e harmoniosos.